Trabalho sobre O bacilo de Hansen
Trabalho pronto escolar de biologia sobre O bacilo de Hansen.
O bacilo de Hansen também conhecido com lepra, é uma doença infectocontagiosa conhecida desde os primórdios (primeiros tempos). Conhecida pelos gregos 500 anos a.C. e denominada hanseníase com o intuito de retirar do doente e de sua família o estigma da palavra lepra, eivado de tradições e crendices de muitos séculos. Existem três tipos:
1) Tipos lepromatoso: com o aparecimento de másculas sobre a pele e nódulos infiltrados de tecido subcutâneo nos quais pulula o bacilo de Hansen.
2) Tipo tuberculose : também caracterizado por másculas e infiltrações e onde se põe em evidência o grão lúpico por vitropressão mas cujas lesões não encerram bacilos.
3) Tipo hanseníase nervosa: caracteriza por neurites e polineurites acarretada de atrofias musculares e ulcerações, mas as lesões cutâneas assumem menor importância que as formas precedentes.
Em geral, os sintomas da hanseníase são:
manchas, nódulos e alterações da sensibilidade térmica e dolorosa no local. Pequenas atrofias musculares e corrimentos nasais, podendo acompanhar os demais sintomas como: mutilações e preconceitos e descrições.
A hanseníase é uma doença infecciosa provocada por um bacilo álcool-ácido-resistente, descoberto pelo médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Henrvk Hansen (1841-1912), em 1874. Pelo simples exame a fresco, Hansen demonstrou, nas chamadas células leprosas de Virchow, encontráveis nos nódulos cutâneos da doença, a presença de bastonetes agentes da infecção. Abraão Rotberg (1912), no Brasil, propôs em 1967 a designação hanseníase, em substituição a lepra e morfeia, altamente estigmatizastes.
O Brasil infelizmente, é o segundo país do mundo em número de pessoas atingidas pela hanseníase, só superado pela Índia, que tem registrado mais de um milhão de casos. Para erradicar a doença, o Ministério da Saúde, já em 1976, proibiu o termo lepra como sinônimo da hanseníase, embora não tenha conseguido sucesso no combate de preconceito que envolve a doença. Agora o Conselho Nacional de
Saúde atendendo à reivindicação das Organizações Não-Governamentais ligadas ao assunto, criou o projeto 2000, que utiliza os meios de comunicação para melhor informar à sociedade. O bacilo mycrobacterium leprae ataca a pele e os nervos. Mas o curioso é que 90% da humanidade tem imunidade natural contra a hanseníase. A doença não mata e só se agrava e se espalha caso não se procure logo o tratamento.
Com medicação moderna, através de comprimidos, o risco de contágio cessa em 15 dias. O difícil está em detectar o problema e procurar ajuda. O primeiro alerta são as manchas insensíveis à qualquer forma de estímulo, como a dor e o calor. Basta fazer um teste com a ponta de um agulha para avaliar a insensibilidade.
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