Trabalho sobre Getúlio Vargas - Revolução de 1930 (chegada ao poder)

Trabalho pronto escolar de história sobre Getúlio Vargas.

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Trabalho sobre Getúlio Vargas - Revolução de 1930 (chegada ao poder)

Movimento político-militar que derruba o presidente Washington Luís em outubro de 1930, acaba com a República Velha e leva Getúlio Vargas ao poder. 

A crise da República Velha havia se agravado ao longo da década de 1920. Ganha visibilidade com a mobilização do operariado, com as Revoltas Tenentistas e as dissidências políticas que enfraqueceram as grandes oligarquias, ameaçando a estabilidade da tradicional aliança política entre São Paulo e Minas Gerais. Em 1926, setores descontentes do Partido Republicano Paulista (PRP) fundaram o Partido Democrático (PD), que defendia um programa reformista de oposição. Mas o maior sinal do desgaste republicano era a superprodução cafeeira, alimentada pelo governo com constantes “valorizações” cambiais e generosos subsídios públicos. 

Crise de 1929 – O ano é um marco para o fim da República Velha. Além de viver uma campanha presidencial, o Brasil é atingido pela crise da quebra da Bolsa de Nova York, que compromete o comércio mundial. Alegando defender os interesses da cafeicultura, o presidente Washington Luís, paulista, lança candidato à sua sucessão o governador de São Paulo, Júlio Prestes, do PRP. Ao indicar outro paulista, rompe com as regras da política do “café-com-leite”, pela qual mineiros e paulistas se alternam à frente do governo. Em represália, o Partido Republicano Mineiro (PRM) passa para a oposição, forma a Aliança Liberal com oligarquias de outros Estados e lança o gaúcho Getúlio Vargas para a presidência, tendo o paraibano João Pessoa como vice. 

O programa da Aliança Liberal contém reivindicações básicas de forças democráticas de todo o país, como a defesa do voto secreto e da Justiça Eleitoral. Mas em março de 1930 seus candidatos perdem a eleição para a chapa oficial, formada por Júlio Prestes e pelo baiano Vital Soares. A oposição começa a se desmobilizar quando o quadro político é alterado em julho, com o assassinato de João Pessoa, em um crime passional. Os aliancistas atribuem motivos políticos ao crime, responsabilizam as oligarquias e deflagram uma rebelião político-militar. 

Chefiada por líderes aliancistas e tenentistas, a revolta é articulada entre o Sul e o Nordeste e tem o apoio de diversos Estados. Começa no Rio Grande do Sul em 3 de outubro, sob o comando de Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha e Goes Monteiro. Em seguida irrompe no Norte e Nordeste, sob o comando do tenentista Juarez Távora. Sem encontrar resistências, colunas revolucionárias avançam sobre o Rio de Janeiro. Os ministros militares antecipam-se ao movimento e depõem Washington Luís em 24 de outubro. 

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