Resumo sobre o Iluminismo

Trabalho pronto escolar de história sobre o Iluminismo.

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Resumo sobre o Iluminismo

ILUMINISMO

No domínio da cultura, a Europa do século XVIII assistiu ao grande desenvolvimento da filosofia das luzes, iniciando no século anterior, especialmente na Inglaterra.

A nova cultura foi, até certo ponto, uma continuação do Renascimento. Caracterizou-se pela intensa produtividade de artistas, homens de ciência e filósofos, e colaborou decisivamente para mudar as formas de pensar, sentir e agir. As elites, cada vez mais, acreditavam na razão, definida como a capacidade de compreender o mundo através do raciocínio sistemático. Essa nova forma de pensar, baseada no conhecimento dedutivo e na utilização da experiência controlada, deveria iluminar as ações humanas e substituir as explicações religiosas do mundo.

O Iluminismo, tal como a Renascença, foi principalmente uma criação da classe burguesa, e teve, como um dos seus resultados mais importantes, a criação de inúmeras ciências naturais e sociais, tais como a Física, a Biologia, a Química, a Economia e a Sociologia.

As inovações no pensamento político foram das mais importantes. O século XVII, sobretudo na Inglaterra, foi um período marcado por revoluções, grandes debates e críticas ao poder absoluto dos reis. Os ingleses foram os primeiros a liquidar o absolutismo, através da Revolução Gloriosa de 1689, que, por sua vez, inspirou as ideias do liberalismo político, sintetizadas no Segundo tratado sobre o governo, do filósofo John Locke. Esse livro, publicado em 1690, apresentava as seguintes ideias: a sociedade é anterior ao Estado que a ela deve estar subordinado; todo indivíduo nasce com os chamados direitos naturais - direito à vida, à liberdade (de ir e vir, culto, opinião, organização), à propriedade e à rebelião contra um governo tirânico. Este último direito existiria sempre que o Estado não respeitasse os três primeiros direitos. Todos os cidadãos, inclusive os governantes, devem estar submetidos às leis elaboradas por um Parlamento de representantes eleitos.

Não obstante a sua doutrina dos direitos naturais, John Locke não pensava em dar direito de voto a todos. Achava que os pobres não teriam possibilidade de votar bem e reservava o sufrágio para os proprietários.

A forma de governo implantada na Inglaterra no final do século XVII, com um Parlamento dominado pelos que possuíam propriedades, começou a correr mundo cem anos depois, a partir da independência dos Estados Unidos (1776) e da Revolução Francesa (1789). Na América Latina, independente no início do século XIX, o liberalismo político foi implantado em vários países, com adaptações às circunstâncias locais. Um bom