Resumo sobre o Extrativismo Mineral

Trabalho pronto escolar de geografia sobre o Extrativismo mineral.

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Resumo sobre o Extrativismo Mineral

A riqueza do solo mineiro sempre atraiu gente de todas as partes. No início, pedras brasileiras, preciosas e semipreciosas, trouxeram os bandeirantes, que desbravaram o interior do Estado à procura de esmeraldas. Hoje, o Estado é o único produtor brasileiro de diamantes (conforme dados da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio), além de revelar-se como espaço estratégico para o desenvolvimento da mineração no País. 

Minas é responsável por um terço da produção brasileira de substâncias minerais úteis, com destaque para o minério de ferro, responsável por 80% da produção nacional; seguido pelo calcário, ouro, manganês, diamante, pedras preciosas, feldspato, granito, quartzo, nióbio, fosfato, zinco e outras substâncias. As maiores companhias brasileiras de mineração atuam em Minas. A Companhia Vale do Rio Doce - CVRD -, por exemplo, é a maior exportadora de minérios do mundo. 

Trezentos e cinquenta municípios compõem a região produtora, formada pelo Quadrilátero Ferrífero; os vales dos rios Doce, Jequitinhonha e Mucuri; a região de Campos das Vertentes; o Vale do Rio São Francisco e as regiões de Araxá e Poços de Caldas. 

O Estado é responsável pela produção de 100% do magnésio primário do País, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Indústria e Comércio sobre a Produção Industrial Anual de 1991. Também a produção de zinco tem destaque, representando 77% do total brasileiro. O ferro-gusa produzido no Estado corresponde a 55% da produção brasileira e o ferro-liga, a 54%. 

Logo em seguida aparece o aço em lingotes, cuja produção corresponde a 41% da produção nacional. A produção de cimento também é relevante, representando 27% da nacional de 1991. 

Pedras Preciosas

Minas Gerais tem em seu subsolo um valioso patrimônio geológico. O Estado é hoje reconhecido internacionalmente como grande produtor de gemas, destacando-se no País pelos seus depósitos existentes e pelas frequentes descobertas de novos depósitos. 

As gemas mineiras são conhecidas por sua diversidade, valor, beleza e qualidade. Além de ser o único produtor brasileiro de diamantes, o Estado tem uma infinidade de crisoberilos, especialmente a alexandrita e o olho-de-gato; topázio imperial e azul, de diferentes cores, inclusive bicolores; berilos, representados pelas esmeraldas, águas marinhas, heliodoros e morganitas, quartzos, caracterizados nas suas diversas cores e denominações; granadas, andaluzitas, kunzitas, hidenitas, brasilianistas, além de outras gemas e até peças de coleção, raras e exóticas. 

De acordo com dados do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM -, órgão do Ministério das Minas e Energia, a produção de gemas mineira está concentrada nas regiões Nordeste e Leste do Estado, com destaque para as cidades de Ouro Preto, Mariana, Conselheiro Lafaiete, Diamantina, Araçuaí, Berilo, Teófilo Otoni, Governador Valadares e Conselheiro Pena. 

O Levantamento Nacional dos Garimpeiros, realizado em 1990 com a participação de vários órgãos e entidades nacionais, permitiu, segundo o DNPM, o cadastramento de 85 mil garimpeiros em todo o País e de 15 mil em Minas, mas as estimativas são de que existam 292 mil garimpeiros em todo o País e 25 mil em Minas. 

O consumo das gemas - inclusive as cravadas em joias - é proporcional à elasticidade da renda da população. No Brasil, mais de 90% da produção é exportada para países de maior poder aquisitivo. Em Minas, além das exportações diretas, parcela significativa da produção é canalizada para outros Estados e depois exportada para o exterior.