Resumo sobre DST - Doença Sexualmente Transmissível

Trabalho pronto escolar de biologia sobre DST.

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Resumo sobre DST - Doença Sexualmente Transmissível

PROTEJA SUA SAÚDE
O sexo é importante na nossa vida. Ele nos dá prazer e, às vezes, filhos. Sexo é sinal de saúde, permite demonstrar carinho e confiança.
Existem, entretanto, inimigos de nossa saúde sexual. Temos que conhecê-los para aprender a se defender deles e ter uma vida mais feliz.

Os principais de nossa saúde sexual são invisíveis, entre eles estão os micróbios que se aproveitam de nossas relações sexuais para transmitirem  de uma pessoa para outras, provocando doenças. Estas doenças são chamadas doenças sexualmente transmissíveis.
Felizmente a maioria desses micróbios morrem com os medicamentos corretos que são as armas que temos para combatê-los. Mas, não basta combatê-los, temos que nos prevenir.

Afinal, há um ditado popular muito inteligente: Mais vale prevenir do que remediar.
Quem pode pegar uma doença sexualmente transmissível?
Qualquer um pode pegar uma doença sexualmente transmissível porém, o risco é maior em pessoas que trocam frequentemente de parceiro(a) sexual e que não usam preservativo (camisinha).
Sífilis

A sífilis é uma doença de transmissão sexual muito traiçoeira, porque os sintomas podem desaparecer, dando a impressão de cura; se não tratada, a doença vai progredindo dentro do nosso corpo. Depois de até vários anos pode aparecer complicações nos ossos, no coração e no sistema nervoso, podendo levar à paralisia, doença mental, cegueira ou até à morte.

Principais sintomas:
feridas no pênis, no ânus ou na vulva;
verrugas no ânus;
feridas na boca;
ínguas no corpo;
febre e dores nas juntas;
queda de cabelos.
Exame para confirmação: exame de sangue para VDRL (positivo para sífilis).
Importante!

A sífilis tem cura. O tratamento correto evita complicações. A pessoa que desconfiar não deve, em hipótese alguma, tomar remédios por conta própria, e nem procurar diretamente a farmácia. Somente um médico pode diagnosticar corretamente a doença.
Mulheres grávidas podem transmitir a sífilis para o bebê, provocando abortos, doenças graves ou a morte do bebê. Toda mulher grávida deve fazer o pré-natal para evitar a sífilis congênita.

Além da sífilis, existem outras doenças de transmissão sexual. As mais comuns são: Herpes genital, Cancro Mole, Condiloma Acuminado e Gonorreia, além de vários tipos de corrimentos.
Herpes Genital
Sintomas: Coceira, ardor, dor local, bolhas, feridas.
O herpes genital, até o momento, não tem cura definitiva, contudo o tratamento correto pode trazer grandes benefícios.

Cancro mole
Sintomas: Feridas dolorosas que podem ser acompanhadas de íngua na virilha.
O cancro mole pode ser curado facilmente com o tratamento correto.
Enquanto você estiver com ferida no pênis, vagina ou ânus, suspenda a atividade sexual, para não transmitir  para outra pessoa e se proteger. Ferida pode ser porta aberta para a entrada de outras DST, inclusive a AIDS.

Condiloma Acuminado
Sintomas: Verrugas na vulva, no ânus ou no pênis.
O condiloma acuminado é uma espécie de verruga, de transmissão sexual muito comum e que frequentemente as pessoas tentam fazer tratamento, por conta própria com aplicação de várias substâncias. Este é um grave erro, pois pode  provocar queimaduras e ferimentos graves.
Estas verrugas, se não tratadas, podem trazer complicações, especialmente nas mulheres, mas também nos homens:

Crescimento exagerado da verruga durante a gravidez.
Transformação para câncer.
Entupimento do canal da urina
Importante!
O exame ginecológico periódico pode descobrir este tipo de verruga na vagina e no útero, sendo importante, nesses casos, a prevenção do câncer na mulher.
Toda mulher com atividade sexual deve fazer exame ginecológico e de prevenção de câncer (papanicolaou) pelo menos uma vez por ano.
Gonorréia

Sintomas: corrimento no pênis, dor ao urinar, corrimento na vagina, dor ao urinar ou nas relações sexuais, corrimento no ânus.
A gonorreia é uma doença de transmissão sexual muito contagiosa e facilmente curável.
Importante!
Na mulher, a gonorreia frequentemente não apresenta sinais aparentes, mas pode ser descoberta pelo exame médico.

No momento do parto, a mulher com gonorreia não tratada pode contaminar o bebê, podendo dar problema nos seus olhos (oftalmia gonocócica) que pode levar à cegueira.
Se não fora tratada corretamente, a gonorreia pode provocar sérias complicações, como:
No Homem
Na Mulher
inflamação na próstata e nos testículos
inflamação nas trompas
incapacidade de gerar filhos (esterilidade)
Necessidade de cirurgia
incapacidade de engravidar (esterilidade)
Na mulher existe uma umidade vaginal normal, que não provoca coceira, não tem cheiro, é transparente e em pequena quantidade. Esta pode aumentar, ou por excitação sexual ou no período fértil. Esse corrimento não é doença.

Outros corrimentos
Existem outras doenças de transmissão sexual  que podem dar corrimento no pênis ou na vulva. As mais importantes são:
Uretrites Gonocócicas; corrimento claro, frequentemente com ardência ao urinar.
Tricomoníase: corrimento amarelo/esverdeado, coceiras, dor.
Candidíase; coceira intensa, corrimento semelhante ao leite coalhado.
Gardenorese vaginal: corrimento com cheiro de peixe podre, principalmente durante as relações sexuais.
Essas doenças também podem ser curadas se tratadas corretamente.
AIDS

Se você tiver feridas, verrugas, corrimentos no pênis, na vagina ou no ânus, o risco de contrair o vírus da AIDS através do contato sexual pode ser maior.
O vírus da AIDS  pode ser transmitido de uma pessoa contaminada para outra, através:
das relações sexuais sem preservativo;
do uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas;
da mãe para o filho, durante a gravidez, no parto  ou no aleitamento.
O sangue e seus derivados utilizados nas transfusões, quando não testados, também podem transmitir o vírus da AIDS.

O indivíduo contaminado pelo vírus da AIDS pode ficar até vários anos sem apresentar sinais ou sintomas, mesmo assim pode estar transmitindo. Com o tempo, o vírus vai destruindo as defesas do organismo e o indivíduo começa a manifestar uma série de doenças, tais como: pneumonias, diarréias graves, tuberculose, tumores, doenças do sistema nervoso, diversos tipos de infecção e outros.
Nestas condições de baixa resistência o indivíduo não consegue sobreviver por muito tempo.

Como prevenir-se das doenças sexualmente transmissíveis.
Usar preservativo de borracha (camisinha) em todas as relações sexuais que possam trazer risco:
embora qualquer contato sexual com qualquer pessoa  possa trazer riscos, é mais provável contrair doenças sexualmente transmissíveis caso não conhecemos o parceiro (a) ou ainda se nós e/ou  nossos parceiros não usamos preservativos de borracha (camisinha).
Camisinha
Como Usar
Puxe para trás o prepúcio (a pele que recobre a cabeça do pênis);
coloque o preservativo sobre a ponta do pênis;
com uma das mãos, aperte o bico da camisinha, para tirar o ar; quando fica alguma bolha de ar, a camisinha  arrebenta com mais facilidade durante a relação;
com a outra mão vá desenrolando sobre o pênis, até o fim;
assim que ejacular e antes que o pênis amoleça, retire cuidadosamente, sem deixar escapar o esperma;

embrulhe a camisinha em papel higiênico e jogue no lixo.
Nunca reutilize a camisinha. Quando você retira a camisinha nova da embalagem, se ela estiver quebradiça, amarelada, danificada, dura ou com qualquer outro sinal de estar estragada, jogue-a fora e use outra.
As camisinhas devem ser sempre conservadas à sombra e em lugar seco e fresco, para que não estraguem. Observe sempre o prazo de validade estampado na embalagem.
Lavar os genitais antes e depois das relações pode ajudar na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, mas isto não dispensa o uso de preservativo.

Como agir em caso de suspeita de doenças sexualmente transmissíveis:
Se você tiver um desses sintomas apresentados e/ ou exames positivos para doenças sexualmente transmissíveis, mesmo sem sinais ou sintomas, você deve:
evitar a atividade sexual até esclarecimento; caso não seja possível, usar preservativo de borracha (camisinha) nas relações sexuais;
realizar tratamento médico para evitar a contaminação e outras pessoas;
comunicar à/às pessoa/s com quem manteve relação sexual e orientá-la para que também procure um serviço de saúde, mesmo que ela não apresente sinais e sintomas;
seguir corretamente as recomendações médicas para evitar complicações, inclusive novas doenças sexualmente transmissíveis.