Resumo sobre as Causas e Antecedentes da Primeira Guerra Mundial

Trabalho pronto escolar de história sobre as Causas e Antecedentes da Primeira Guerra Mundial.

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Resumo sobre as Causas e Antecedentes da Primeira Guerra Mundial

Conflito armado, também chamado Guerra Europeia ou l Grande Guerra. Irrompeu a 28- Vll- 1914 entre o império austro- húngaro e a Sérvia, logo se alastrando pela Europa e pelo mundo, e reunindo na luta, de um lado, as chamadas Potências Centrais, em especiais a Alemanha, o império austro- húngaro e a Turquia; e, de outro, os "Aliados" , principalmente o Reino Unido, a França, a Rússia, a Itália e, mais tarde, os EUA.

Causas e antecedente

As causa da I Guerra Mundial estão principalmente na rivalidade comercial entre os grandes Estados europeus do século XIX. A ruptura do processo começou a tomar forma na coalizão dos pequenos Estados Germânicos da Europa Central no império germânico, sob Otto von Bisnamarck, que se lançou a uma agressiva politica de expansão.

Para manter a hegemonia Alemã, orientava-se a diplomacia de bismar pelo propósito de isolar a França. De 1873  a 1882, promoveu alianças e acordos com a Áustria, a Rússia e a Itália, destacando-se a chamada Tríplice Aliança germano-austro-italiana (1882) de caráter defensivo, com prazo de validade de 5 anos (várias vezes renovado). Mantinha-se Inglaterra em seu "esplêndido isolamento". Tinha más relações com a França, que se via, assim, também inteiramente isolada. Ascendendo Guilherme II ao trono da Alemanha, afastou Bismarck, modificou a política alemã e recusou renovar o pacto com a Rússia. Isso levou o czar Alexandre II a vencer sua antipatia pelo regime republicano e assinar, em 1893, o tratado de aliança franco-russo, reforçado por convenção militar secreta e pela ação do ministro francês Delcassé melhorou a situação política da França, e processou-se a reconciliação com a Itália, através de um tratado de comércio, um acordo colonial e um acordo político(1898-1902). A Inglaterra, após tentar em vão aproximar-se da Alemanha, alarmou-se com o programa naval e comercial do kaiser e voltou-se para França, com ela firmando o acordo de 1904, sobre o Egito e Marrocos.   

A frente ocidental (1915-1916).Cessada a guerra de manobras nessa frente, os exércitos alemão e franco-britânico postaram-se, frente a frente, numa linha que ia da Suíça à  Mancha. Durante todo o ano de 1915, a situação ali se caracterizou pelo elevado número de assaltos, de resultados insignificantes. Em fevereiro de 1916, com tudo, os alemães assestaram um importante ataque contra Verdun, tomando várias fortificações em torno da cidade.

Em abril de 1915, na segunda batalha travada em Ypres, os alemães introduziram o uso de agressivos químicos. Também nesse ano começou-se a fazer uso do avião, utilizado especialmente como arma de observação; e dos zepelins, estes de grande importância no bombardeamento da zona do canal da mancha. Na batalha de Somme, de 1916, os ingleses utilizaram, pela primeira vez, tanques de guerra(churchill), que não eram mais que tratores blindados equipados com armas.

Guerra nos Balcãs (1914-1917).O sudeste europeu foi palco de uma série de manobras diplomáticas, elevadas a efeito tanto pelos aliados quanto pelos poderes centrais, com objetivo de atrair os países balcânicos. Finalmente, em outubro de 1915, em seguida ao desembarque das forças anglo-francesas em Salômica e ao ataque alemã à Sérvia, a Bulgária ingressou no conflito, apressando-se a coadjuvar os exércitos alemães na ofensiva. Após uma semana de luta os búlgaros pediram um armistício, que se consumou no dia 30-IX.A Grécia, a princípio vacilante, terminou por unir-se às forças aliadas (junho de 1917).

Guerra marítima e aérea (1914-1918).Durante os dois primeiros anos da guerra, foi de pequena monta o número de combates navais. A Alemanha, que havia reunido uma poderosa esquadra, buscava dificultar os meios de comunicação dos Aliados, enquanto a Inglaterra se empenhava no bloqueio marítimo do inimigo, procurando debilitar suas forças. A 31-V-1916, no Skagerrak, ao largo da jutlândia, ao largo da jutlândia, enfrentaram -se, quase completas, mas as duas poderosas armadas.

Embora as perdas inglesas houvessem sido maiores, foi a esquadra alemã, comandada pelo alm. Scheer, que, aproveitando a forte neblina da noite, frustrou os planos de batalha do alm. Jellicoe, fugindo para sua base, de onde não mais saiu até o fim da guerra. Campanha naval mais efetiva, contudo, foi a levada a efeito pelos submarinos alemães.

Tão extensos foram os resultados de sua utilização, especialmente contra cargueiros desarmados, que estes passaram a navegar em comboios, escoltados pela Marinha de Guerra, enquanto todo o continente se debilitava e passava privações.

Desse modo, os bloqueios navais postos em prática pela Inglaterra e Alemanha passaram a ameaçar seriamente o tráfego marítimo mundial, e a crise atingiu também os interesses comerciais da grande potência neutra da guerra, os EUA.O afundamento do navio inglês "Lusitânia", a 7-V-1915, e os subsequentes protestos dos EUA fizeram com que se  retraísse a desenfreada campha de afundamento levada a cabo pela Alemanha.

Mas a1-II-1917 uma nota alemã levou ao mundo a disposição do alto comando germânico de reencetar o programa de tordeamentos irrestritos.

Frente ocidental: vitória aliada (1917-19l9). Os EUA declararam a guerra à Alemanha a 6-IV-1917. Enquanto isso, a situação da guerra no oeste da Europa permanecia estacionária. Em março e abril de 1918, contudo, os alemães reencetaram uma grande ofensiva em Champagne, conseguindo penetrar pelas linhas francesas até cerca de 60km de Paris. Detidos pela contraofensiva francesa, os exércitos alemães tiveram que retroceder, e, em fins de setembro, os reveses militares ocasionaram a queda do governo de Berlim. Em outubro, o novo governo do príncipe Max von Barden pedia o armistício com base na proposta dos Quatorze Pontos do presidente Woodrow Wilson, dos EUA, que se efetivou ll de novembro de 1918. Em seguida ao motim a esquadra alemã e às revoluções na Bavieira e na Prússia, o imperador Guilherme II fugiu para os Países Baixos.

Participação do Brasil(1917-1918). Das 20 repúblicas latino-americanas, apenas oito participaram da guerra, ao lado dos Aliados: Brasil, Cuba, Costa Rica, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua e Panamá.

Somente Brasil e Cuba o fizeram por intermédio de forças militares e navais.

A 26-X-1917, Após a nota alemã sobre o bloqueio submarino total no Atlântico e o subsequente torpedeamento de vários Navios da Marinha Mercante Brasileira, foi declarado o estado de guerra entre o Brasil e a Alemanha, seguiu-se o envio de alguns cruzadores ligeiros e contratorpedeiros, e de um grupo de dez Aviadores do Corpo da Aviação Naval ao Rei da Inglaterra como colaboração Brasileira á causa aliada. em Dakar, a peste fez 464 vitimas entre os 2000 homens da divisão Naval Brasileira. Foi ainda enviada á França uma missão médica , composta de 100 cirurgiões, com o fim de prestar concurso profissional aos exércitos aliados. O Brasil  fretou á França 30 Navios Alemães apreendidos. Assinado o Armistício a 11 - XI-1918, em Janeiro do ano seguinte o governo francês, em nome dos Aliados, convidou o Brasil a enviar representando á conferencia da PAZ, que haveria de reunir-se em Paris. a 18 do mesmo mês, e, mais tarde, em Verssa lhes, p/ assentar o termos da Paz.