Resumo sobre a Hungria

Trabalho pronto escolar de geografia sobre a Hungria.

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Resumo sobre a Hungria

Com a derrota na 1a Guerra Mundial (1914-1918), a Hungria é desmembrada, perdendo territórios para a Romênia, a Iugoslávia e a Tchecoslováquia. 

O país passa por uma fase de instabilidade depois da guerra, com a efêmera República de Michael Karolyu, e, em 1919, um regime comunista, liderado por Bela Kun, que dura apena quatro meses. A Hungria se alia à Alemanha nazista na 2a Guerra Mundial  (1939-1945) e, em troca, recupera uma parte dos territórios perdidos no conflito anterior.

A atitude ambígua de Horthy durante a guerra provoca a sua derrubada em 1944 pelos alemães, que instalam um regime nazista húngaro. No mesmo ano, a URSS expulsa os nazistas e passa a ocupar a Hungria, que volta a ter as mesmas fronteiras de 1918. A transformação do país num satélite soviético ocorre de maneira gradual.

Em 1946 é eleito um presidente não comunista, Zoldan Tildy, mas o poder de fato é exercido pelos ocupantes soviéticos. Os comunistas obtêm a maior votação nas eleições de 1947 (22,7%) e, no ano seguinte, obrigam os social democratas à fusão dos dois partidos. O comunismo é oficializado em 1949, sob a liderança de Matias Rakosi, que elimina brutalmente a oposição.

Com a morte do ditador soviético Josef Stalin, em 1953, Rakosi é substituído por Imre Nagy, de linha mais moderada. Nagy tenta uma abertura política e é destituído pela linha dura comunista em 1955. Em outubro de 1956, uma rebelião popular, apoiada pelo exército, reconduz Nagy ao poder.

O novo governo, em coalizão com forças não comunistas, proclama a neutralidade da Hungria, abole a censura, abre as fronteiras e retira o país do Pacto de Varsóvia, a aliança militar do bloco soviético. O líder comunista deposto, Erno Gero, pede a intervenção da URSS. Em 4/11/1956  tropas soviéticas invadem a Hungria e esmagam a rebelião. János Kádár é instalado no poder pelos soviéticos. Nagy é preso e executado.

O longo governo de Kádár (1956-1987) garante a estabilidade e o crescimento. Suas reformas econômicas liberalizantes tornam o país um precursor da perestróika implementada no final da década de 80 pelo presidente soviético Mikhail Gorbatchov.

Em maio de 1988, a cúpula do Partido Comunista substitui Kádár por Károly Grósz, um simpatizante de Gorbatchov. A democratização se acelera em 1989, impulsionada por gigantescas manifestações.

Em janeiro o Parlamento pronuncia-se a favor da liberdade partidária. Nagy é “reabilitado” postumamente pelas autoridades; os novos funerais do líder da revolta de 1956 reúnem 300 mil pessoas. O PC negocia com a oposição e, em outubro, dissolve-se formalmente, reconstituindo-se como Partido Socialista, para simbolizar a ruptura com o passado. O país abandona o comunismo.

As eleições de março e abril de 1990 levam a oposição ao poder, com a vitória do Fórum Democrático; o ex-dissidente Jószef Antall assume o governo como primeiro-ministro. Começam as privatizações. Tem início, também, a retirada das tropas soviéticas, que se completa em junho de 1991.Antall morre de câncer em dezembro de 1993 e é substituído por Péter Boross. O país enfrenta dificuldades na transição ao capitalismo, com um elevado déficit público e o aumento do desemprego.