Resumo sobre A Economia do Brasil
Trabalho pronto escolar de história sobre A Economia do Brasil.
Nosso desenvolvimento econômico é a meta principal dos governos instalados pela Revolução de 1964, em razão mesma dele se traduzir em aumento de renda, melhoria das condições e saúde, incremento na criação de escolas e em extensão, por consequência, o bem-estar a um número cada vez maior de brasileiros. Tal objetivo, contido no programa dos Governos Revolucionários e resumidos na publicação “Metas e Bases para a Ação do Governo”, editada sobre a responsabilidade da Presidência da República mostra que, para se alcançar um estágio realmente satisfatório na conquista do desenvolvimento econômico, uma planificação global, atingindo todas as áreas das necessidades nacionais vem sendo posta em ação, em ritmo acelerado e ininterrupto.
No entanto, esquemas elaborados pelas autoridades e que devem ser postos em execução pelos poderes públicos, necessitam, como condição essencial para que se completem, da elaboração de todo o povo, principalmente das classes economicamente mais favorecidas. O Brasil está realizando agora, a sua tão esperada “revolução industrial” e “revolução agrícola, o primeiro passo para a recuperação econômica.
Durante séculos o Brasil viveu influenciado pelo refrão que o identificava como um país essencialmente agrícola, orgulhando-se desse fato e dele fazendo a maior motivação dos homens de negócios e empresários do país. No entanto a Segunda Guerra Mundial serviu para abrir os olhos para muitas verdades que permaneciam ocultas ou ignoradas, não apenas os alhos dos Governos que se sucederam na direção do país, como do próprio povo, imbuído daquela falsa afirmativa de que “em se plantando tudo dá”, na qual estribamos durante decênios, o orgulho nacional.
Entretanto, uma país com a extensão territorial do Brasil, com tantas disponibilidades de terras férteis e com condições de clima tão favoráveis na maior parte de seu território, não pode prescindir de forma definitiva, de sua atividade agrícola. Aliás, a rigor, nenhum país o pode, seja de que tamanho for, sob pena de cair sobre outra forma de dependência, de resultados tão funestos quanto aqueles criados por uma economia exclusivamente agrícola.
Ora, a História do Brasil nos mostra que todo o Império e pelo transcorrer ainda de 60 anos da era republicana, nosso país viveu e sofreu dentro desse sistema retrógrado e injusto, com todas as inevitáveis e graves consequências históricas do fato. Acordamos ainda em tempo, primeiro durante o governo de Juscelino Kubitscheck, autor da radiografia de nosso subdesenvolvimento e das primeiras medidas tendentes a elimina-lo e posteriormente com o surto criado pela revolução 1964 que planificou a estratégia de nosso desenvolvimento, modificando o quadro geral de nossa economia e implantando uma fase nova em nossa história, ou seja, aquela do desenvolvimento industrial capaz de fazer-nos emergir do subdesenvolvimento crônico para uma posição de destaque entre as nações plenamente desenvolvida.
Essa nova filosofia modificou e está modificando, de forma verdadeiramente inédita o ritmo de nossa vida econômica. A impossibilidade de se importar produtos industriais, principalmente aquele de consumo dado o elevado preço que atingem os mercados nacionais em virtude da forte taxação alfandegária produziu notável incremento na produção nacional de produtos industrializados, com o surgimento de centenas de novas indústrias em todo o país. Setores dos mais importantes da vida industrial, tais como, indústria automobilística, indústria naval, de tratores, de vagões ferroviários, de aviões, siderúrgica, motores, elétricos e eletrodomésticos, e muita outras, numa diversificação verdadeiramente inédita na história brasileira.
Conclui-se disso tudo que a indústria brasileira tomou notável impulso num lapso de tempo relativamente curto - 10 anos -, produzindo bem-estar social para um número sempre crescente de brasileiros e ainda que, esse movimento, uma vez desencadeado, é irreversível: não pode ser paralisado nem retardado a fim de que áreas cada vez maiores sejam beneficiadas com as vantagens advindas da expansão industrial.
2) O Brasil de hoje e do amanhã
- Governo Federal - O desafio de manter a estabilidade econômica
O Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso tomou posse no dia 1º de Janeiro de 1995. Um mês depois, foi a vez dos recém-eleitos governadores, deputados e senadores.
Levando no seu governo nomes respeitados no meio político, o Governo Federal anunciou sua disposição de manter a estabilidade econômica a qualquer preço e cortar gastos que desequilibram as finanças públicas.
Com taxas inflacionárias na casa de 1,5% ao mês, o Governo Federal tem uma arma poderosa para negociar com o Congresso, encaminhando propostas de ajustes que ainda faltam na economia. Os desafios são enormes, entre eles o do salário mínimo, um dos mais baixos do mundo. O Brasil apenas começou sua caminhada em direção a dias melhores, já que as desigualdades sociais são imensas.
- Os três grandes complexos regionais ou geoeconômicos do Brasil
Embora não possua a menor pretensão de ser perfeita (se a sociedade e o mundo estão constantemente se transformando, o mesmo ocorre com as regiões...), esta proposta de divisão regional busca refletir a realidade atual vivenciada em nosso país e ajudar na compreensão de seus fabulosos contrastes.
Não podemos entender a diferenciar as regiões brasileiras se nos atermos somente a suas características naturais, históricas e\ ou culturais, embora esses elementos sejam importantes. Dentro dessa lógica, observe que na divisão geoeconômica apresentada acima, nem mesmo os limites naturais e históricos existentes entre alguns de nossos estados são mantidos. Isso se explica porque na moderna análise geográfica esses aspectos encontram-se subordinados a outros, mais amplo e complexo: a recente evolução geoeconômica e geopolítica da sociedade brasileira.
Assim, vamos analisar o Brasil contemporâneo e suas disparidades sociais e regionais, tendo como ponto de partida o processo acelerado de industrialização e urbanização, evidenciado em nosso país após a Segunda Guerra Mundial. Trata-se de um processo dinâmico, ainda em curso, e que ocorre segundo a lógica do sistema socioeconômico dominante em nossa nação - o capitalismo; tal sistema predomina também em boa parte do mundo moderno.
- Reforma Agrária nos dias atuais (desigualdades econômicas)
Nos anos 60, o governo de João Goulart anuncia o lançamento das reformas de base, começando pela reforma agrária. Logo após a implantação do Regime militar é criado o estatuto da terra (1964) e, em 1970, o Instituto nacional de reforma agrária (INCRA) para coordenar a reforma agrária e promover a ocupação da Amazônia. O aspecto de colonização acaba superando a reforma agrária. Nos anos 70, reivindicações por reformas aumentam e os agricultores sem terra começaram a organizar as primeiras invasões para pressionar o governo. Surge então o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a mais organização popular de luta pela reforma agrária. Os proprietários também se organizam e criam a União Democrática Ruralista (UDS). Com a redemocratização do país, os governos começam a promover maior números de assentados. Em 1988, a Constituição determina que a grande propriedade que não cumprir sua função social pode ser desapropriada para fins de reforma agrária. Pela lei, além de manter a fazenda produtiva, o proprietário deve preservar o meio ambiente e cumprir as obrigações trabalhistas.
Nos últimos treze anos foram assentadas 416,6 famílias. Sendo 63,5%, ou 264.625, durante o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (1994 a 1998). Até 1997 haviam sido assentadas 186.530 famílias, sendo mais de 70% nas regiões norte e nordeste. Entre Janeiro e Dezembro de 1998 foram assentadas 78.095 famílias e outras 19.064 aguardavam o título de posse da terra pelo INCRA.